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    O passo certo no caminho errado: Penduras no dia dos trabalhadores?


    Nelson Lineu – Maputo



    Passaram-se dois anos depois da burocracia que vai nos caracterizando, hoje 1 de Maio, pela primeira Gomes tem a oportunidade de desfilar como os outros, vestido de inquietações caprichando na sua indumentária (necessidades), tem consciência que a sua empresa tem mais número de pessoas nessa marcha. Sente-se orgulhoso por ser ele a dar essa dignidade a ele e ainda mais aos outros.
    No igual número de anos atrás, estava ele vendo os outros a fazerem a manifestação, dum lado triste por não poder entregar curriculum vitae numa empresa por ser feriado, e do outro embora com muitos motivos para se manifestar, fazer-se ouvir, por coisas que segundo ele não o beneficiariam apenas, não o podia fazer, porque todos manifestantes eram empregados. Ele nem esse direito tinha, era preciso subir alguns degraus para ter necessidades como a dos outros, as que tem direito de ser ouvidas.
    Ficou assistindo toda a cerimonia, lendo cada rosto, inclusive a dos governantes, em muitos casos parecia que entre eles e marchantes vivia-se momentos diferentes, assim como os locais.
    Naquele 1 de Maio foi o último a sair, muito cansado, mas com vontade de trabalhar não só com o corpo também com o pensamento, porque segun-do ele poucos faziam isso, remetendo essa função a barriga.
    Chegado a casa um abraço na mulher, beijo na filha, e um olhar no espe-lho para ver se era ele mesmo, pós nesses dias duvidava de tudo, vivia de Zé-fastudice, o número de anos da sua formação era o mesmo que anda-va desempregado até surgir a sua ideia magnífica, associação. Via todos os dias surgirem independentemente da pertinência do motivo, foi percebendo como elas funcionavam, assim como as legalizar. Era peremptório sublinhar que não tinha fins lucrativos, para ele se calhar o nosso estado era assim também, o resultado via-se nos nossos os dias.
    Foi conversando com algumas pessoas da sua situação, falando da sua ideia, que começara com os do seu maxaquenado bairro, a nível do distrito, município, depois de tantas lutas, conseguiram legaliza-la graças ao apoio de empresas de cidadãos que saem dos seus países só para nos ajudarem, sabemos que algumas dessas nações vivem a mesma situação que nós. São tão generosos que não vem os seus compatriotas, é isso mesmo Moçambique é um país especial, sem dizer maningue nice.
    Nessa era que os discursos nos dizem ser de empreendedorismo, o deles chamou-se: associação dos desempregados de Moçambique.
    Claro, ele foi eleito o presidente, quando uma empresa quisesse recrutar algum pessoal, eles é quem intermediavam, tratavam de receber currículos e escolher os adequados consoante as vagas.
    Era verdade que nem todos se beneficiavam, mas como sempre ouviu nos discursos calmava-os dizendo: é um processo. Assim hoje pelas cidades todas do país eles estão a manifestar-se, uns formalmente outros nem por isso. O importante é que já tem direito por serem membros dessa associação, que também como noutras áreas não é para qualquer um, é preciso seguir alguns requisitos, alegam que é assim para ter mais credibilidade.

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