De Mauro Brito
Poeira na contingência da invalidez
Sarcasmo fútil sem música
Saudades dos gotejares na chuva miúda de Setembro
Mapira acesa, madrugadas tantas, dos mapikos dançantes
De órbitas contrárias dos ditos e afirmados.
Ninguém sofre mais que a morte
Porque ela habita solenemente sombras
Do sol caminhando para as colinas.
Canhoeiros confusos na dança desenfreada das cigarras, ekaa
Confusas minhas mãos entre quem escolhe e quem é escolhido,
Maneirar sempre de boas maneiras
Lentes da lebre
Pois que sou vidente de mim para o mundo
Nos canaviais, assobios de cana-de-açucar já khomalada
Pés vazios no campo do mundo
Revisitando passados
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