Izidine Jaime – Maputo
Na penumbra vazia do pensamento
Há um silêncio nauseabundando a imaginação
Dos tantos amores que o passado afogou
E que nunca foram amores.
Os passos se erguem indecisos
Falando sem melodia reposteira de ordem
As coisas passam!
Só porque tem passagem no tempo.
O tempo é insondável,
Não dorme,
Nem no amanhecer da noite.
Há um vácuo por onde os sentimentos
Fingem ser donos da alma
Inconscientes, arco-irizam a vida.
Ah! Como é tão bom amar.
Mas o amor humano
Está longe de ser mútuo
E se não é!
Ridículos são todos os Homens que amam.
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A Outra alma do Coração
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