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    AGOSTINHO NETO: O pai do “Sacred Hope “ alteado em París


    O facto foi concretizado pela última remessa da tenaz revista “Latitudes. Cahiers Lusophones”, publicada na capital francesa, cuja substancia e, predominantemente, consagrado a obra do Poeta – Maior. Esta é constituída de uma quinzena de contribuições que permite reapreciar vários aspectos do pensamento cultural e da força poética do Kilamba. Este número dedicado ao nacionalista angolano beneficiou,  naturalmente, do apoio daFundação António Agostinho Neto e da Calouste Gulbenkian. O facto foi concretizado pela última remessa da tenaz revista “Latitudes. Cahiers Lusophones”, publicada na capital francesa, cuja substancia e, predominantemente, consagrado a obra do Poeta – Maior.
    Esta é constituída de uma quinzena de contribuições que permite reapreciar vários aspectos do pensamento cultural e da força poética do Kilamba. Este número dedicado ao nacionalista angolano beneficiou do apoio da Fundação António Agostinho Neto e da Calouste Gulbenkian.


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    N a sequencia de um editorial assinado pelo clarividente Professor Manuel dos Santos Jorge, reencontra-se, ai, o inusitado discurso proferido pelo engajado Homem de Letras no ato da posse do cargo de Presidente da Assembleia Geral da União de Escritores Angolano, em 24
    de Novembro de 1977.
    Lê-se com interesse o depoimento político de Silvino da Luz, Embaixador de Cabo Verde em Angola; a esperada análise de Luís Kandjimbo, actualmente, em posto no Secretariado Geral da CPLP, que realça a dinâmica histórica que fora do jovem colaborador do ousado jornal da Igreja Metodista, “O Estandarte”, um intelectual orgânico, quer dizer, estruturalmente, parte da nação em luta pela independência e do Estado alforriado.
    Avalia-se a erudita demonstração da potencialidade pedagógica das tiradas poéticas do autor de “Com occhi asciuti “, com Pires Laranjeira e Ana T. Rocha, Professores nas Faculdades de Letras da Universidade de Coimbra.
    Quanto ao José Luís Mendonça, este confirma, num relevante exame, a clara inclinação da
    mensagem poética de Neto, homem de esquerda, para a justiça social, que para, ele, e o
    principal garante do desenvolvimento duradoiro de África.
    Esta visão e apoiada pelo tributo de António Faria, que caracteriza a filosofia política do Presidente do movimento dos Plebeus, como do arrasamento e da reedificação; movimento que produzira, segundo Inocência Mata, herdeiros do nacionalismo literário angolano.
    Este originara, evidente e igualmente, segundo Joseneida Mendes Eloi de Souza e Maria
    de Fatima Maia Ribeiro, Professores na Universidade Federal de Bahia, assim como, Maria Nazareth Soares Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, reapropriadores no Brasil, da “Speranza sacra”.
    Houve, paralelamente, em Cabo Verde, onde Agostinho Neto foi consignado, no início dos anos 60, a residência fixa, herdeiros. Luiz Silva estuda o caso Nho Balta que canta, inevitavelmente, “Havemos de voltar”.
    O número 41/42 da revista parisiense conta com dois artigos do prolífico historiador angolano Simão Souindoula.
    Homem, engajado em leituras inovadoras, ele propõe uma análise “within”, de dimensão linguística e antropológica, da construção poética do nativo de Kaxicane.
    Com efeito, nascido no início dos anos 20, numa zona rural, onde a língua veicular e o kimbundu, Agostinho Neto falara e assumira, naturalmente, toda a carga antropológica, subsequente, do uso deste idioma bantu.
    O poeta nacionalista, incluíra, consequentemente, no seu edifício, numa dinâmica de particularização do português escrito em Angola, vários bantuismos evocando, personagens sociais, antropónimos, topónimos - genéricos ou de memória - a flora, a organologia musical ou crenças hidrogonicas, etc.
    Membro do Comité Cientifico Internacional do emblemático Projecto da UNESCO “A Rota do Escravo”, Souindoula faz, numa segunda contribuição, uma análise de uma principais linhas temáticas da prédica poética do generoso Medico, a brutal escravidão e a sua inaceitável continuação.
    O número de Latitudes, ora publicado, confirma o cunho do Musoneki Ionene na história politica e cultural, contemporânea, do pais, cujas estacas caracterizarão “O Século de Agostinho Neto”.


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