Izidine Jaime – Maputo
Elapo akha otchawene
Onde os ventos calam N’sipos[1] da vida
E as nuvens dançam o fumo da noite.
Elapo akha otchawene
Onde as Omathas[2] tem família
A mandioca pila o amendoim
E a terra se esvazia.
Elapo akha otchawene
Onde as manhãs se arrependem de ser
Cronometram o dia para anoitecer
Onde a caracata e o khwilile bailam no organismo
E os munepas[3] das árvores fazem turismo.
Elapo akha otchawene
Onde os rios cobram impostos,
A doença não tem postos,
O alcatrão é vermelho
E os embondeiros são régulos.
Elapo akha otchawene
Onde os n’vorocolos[4] tem horta
Os grilos proclamam o amanhacer da noite
E a tradição é a nossa moda.
Elapo akha otchawene
Onde não nasci
mas sou de lá!?
[1] – Músicas
[2] – Machambas
[3] - Espíritos
[4] – Pássaros
Onde os ventos calam N’sipos[1] da vida
E as nuvens dançam o fumo da noite.
Elapo akha otchawene
Onde as Omathas[2] tem família
A mandioca pila o amendoim
E a terra se esvazia.
Elapo akha otchawene
Onde as manhãs se arrependem de ser
Cronometram o dia para anoitecer
Onde a caracata e o khwilile bailam no organismo
E os munepas[3] das árvores fazem turismo.
Elapo akha otchawene
Onde os rios cobram impostos,
A doença não tem postos,
O alcatrão é vermelho
E os embondeiros são régulos.
Elapo akha otchawene
Onde os n’vorocolos[4] tem horta
Os grilos proclamam o amanhacer da noite
E a tradição é a nossa moda.
Elapo akha otchawene
Onde não nasci
mas sou de lá!?
[1] – Músicas
[2] – Machambas
[3] - Espíritos
[4] – Pássaros
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