Pedro Du Bois – Itapema
Habito o extremo
desoriento a agulha
desregulo a hora:
atormento
o rei com perguntas
fáceis, escrevo
o tema em tremas,
desenho peças
em palhas,
empalho o animal
ferido: antes da morte
há o toque externo
em que a vida
descompassa
e finda.
Habito a mania. Na rua a nudez
conduz o corpo ao delírio.
2 comentários:
É sempre bom estar na companhia de vocês. Abraços, Pedro.
Belo poema!
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