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    Revista Literatas distribuído por e-mail todas as terças-feiras

    - Até o primeiro trimestre de 2012 será impressa

    Ao fundarmos o Movimento Literário Kuphaluxa, nos finais de 2009 no Centro Cultural Brasil Moçambique em Maputo, tínhamos apenas um propósito: juntar jovens amantes da literatura para aprender as directivas correctas para nos guiar nos caminhos da arte de escrita.
    Era o fim de um curso de Literatura Brasileira no CCBM. Acabávamos de aprender sobre as várias correntes e vertentes da literatura de um país, cujo povo é irmão e na sua escrita, encontramos um “Grito Negro”. Mas também, para além da cor, que não tem nada a ver com os nossos objectivos. A arte deste povo, pelos vestígios africanos, muito se assemelha à nossa expressão literária.
    Pouco mais de dez jovens uniram-se. Criaram o Kuphaluxa, já com vários objectivos definidos, dentre eles, a promoção e desenvolvimento da literatura moçambicana; o intercâmbio entre as duas literatura – Brasil - Moçambique – mais tarde contemplando, igualmente, as literaturas de outros países de expressão portuguesa.
    Mas é não é disso que pretendo versar neste artigo. Quero trazer a boa nova – sentimento por palavra – como mandam as regras da boa arte de escrita em literatura. Temos que dizer, mas não basta, temos que também fazer, porque isso não faria sentido, sem sentimento, acabamos compondo o slogan “Dizer, Fazer e Sentir a Literatura.”
    Isso nos fez criar este espaço. A revista Literatas. Onde possamos “Dizer, Fazer e Sentir a Literatura” entre povos da mesma língua, munidos pela mesma arte. O mesmo vaio a ser criado em Janeiro do ano em curso e me foi incumbida a missão de cuidá-lo. Disseminá-lo e envolver vários jovens do meu País que muito bem escrevem, mas não lhes cabe um espaço nos vários espaços, que na verdade são poucos, na praça.
    Volvidos os seis meses, Literatas cresceu, alterou, mudou e agora se pretende transformar. Eu disse transformar? Creio que tenha sido por força da emoção. Na verdade, é mais um passo, rumo ao destino que desde o princípio almejamos – fazer uma revista impressa, que todos jovens do País e da CPLP tivessem acesso. Sonho grande, mas não impossível!
    Lamentamos o facto de ainda não termos colaboradores em Angola, Cabo Verde, Guiné – Bissau, Timor – Leste e São Tomé e Príncipe. Isto é, a revista Literatas, tem por enquanto, pessoas a colaborar no Brasil, Portugal e Moçambique – isto nos preocupa.
    Desde já, informamos aos amigos desta iniciativa, aos estimados e especiais leitores, aos honrados colaboradores, apoiantes e simpatizantes desta iniciativa, que a partir do dia 12 de Julho, marcamos um passo para uma nova história no nosso Movimento Literário ena revista. Literatas, passará para o formato electrónico. Vamos passar a ser um semanário que às terças-feiras será enviado por e-mail.
    Ainda nessas mudanças, passaremos a imprimir pelo menos a capa para distribuir em várias instituições de artes e cultura, bem como em escolas secundárias e universidades. Pena que com os nossos fundos só podemos fazer a impressão para a capital moçambicana. Mas por e-mail, a revista vai circular em vários países, através dos contactos que temos e os receptores, poderão imprimir e ou encaminhar para amigos.
    Como me referi, este é um ensaio para a provável impressão da revista, a partir do primeiro trimestre do próximo ano.
    Desde já, estão convidados os interessados em receber a revista no formato electrónico, podem requisitá-lo em qualquer um dos nossos e-mails: kuphaluxa@gmail.com ou canaldoreporter@gmail.com .

    Esperamos continuar dignos da vossa colaboração, parceira e amizade. Tudo pela arte. Tudo pela literatura.

    O Editor

    Eduardo Quive

    5 comentários:

    bravo companheiro, honrados,sejam as palavras que nos levam a fazer parte da arte, estamos juntos nessa, forca irmão, vamos a isso

    Graças à literatura, às consciências que formou, aos desejos e às aspirações que incutiu, ao desencanto da realidade com que regressamos de uma viagem a uma bela fantasia, a civilização é, agora, menos cruel do que quando os contadores de histórias começaram a humanizar a vida com suas fábulas. Seríamos piores do que somos sem os bons livros que lemos, mais conformistas, menos inquietos e rebeldes, e o espírito crítico, motor do progresso, sequer existiria.

    coisa boa, Quive.
    Pode contar com a gente.
    abraço
    jairo

    ESSE ESFORÇO É DE TODOS NÓS AMIGOS.

    MÉRITO AOS LITERATAS.

    MÉRITO À LITERATURA E OS AMANTES DA ARTE DA ESCRITA NO MUNDO LUSÓFONO.

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