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    Um namoro entre a música e a lírica



     O escritor Dércio de Celestino Pedro estreou-se no panorama literário moçambicano com a publicação da obra “Quando o coração diz pára e outras entontecidas”, livro de poesia posto à venda desde Abril último, aquando do lançamento da 76ª Feira do Livro da Minerva Central, mas só na última semana de de Maio passado, aconteceu o lançamento oficial da obra.

    O evento, que contou com a presença dos amantes da literatura, e não só, iniciou com a leitura de alguns poemas, por Helena Maguene. Para a apresentação da obra, coube a Arsénio Macaliche, companheiro literário de Dércio Pedro, que considerou que o seu papel era de “comentador” do livro, afirmando que o trabalho sério de crítica literária será feito pelos professores de literatura e críticos literários mais entendidos.

    Ainda assim, na sua breve, mas lúcida intervenção, Macaliche avançou alguns elementos importantes para a leitura da obra, e para o desenvolvimento de uma expectativa em relação à evolução da escrita de Dércio Pedro, que nesta fase inicial se apresenta prenhe de possibilidades estéticas.

    De acordo com Macaliche, há que felicitar o poeta pela sua coragem de cantar o Amor nestes tempos de “cólera social”. Para além disso, Dércio saiu-se bem neste seu primeiro livro, em muito do que faz, em termos de jogos de linguagem. Por exemplo, a sua incursão pela corrente de poesia concreta é bem conseguida. Portanto, a sua oscilação entre a poesia e a música é bem gerida – Macaliche considera que a ideia de um ser dividido é anunciada no título, pela convocação de Quimera, figura da mitologia clássica que representava um ser híbrido. Assim, o poeta oscila entre escrever versos para serem declamados e versos para serem cantados. Aliás, uma das marcas deste livro é precisamente a convocação de autores de “Bossa Nova” e música popular brasileira, sentindo-se que a métrica e o ritmo de vários poemas, principalmente da primeira parte do livro “Do Coração” apelam a estes estilos musicais. O País

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