Japone Arijuane
Sejam bem-vindos e pacientes. Pois, nesta edição 40, várias surpresas vos esperam. Com todos vos sabeis, já se foi um ano, aliás já temos um ano. Um ano que contínua a ser para nós de muita maturidade, responsabilidade, e não só, um ano de muita dedicação, a cima de tudo. Prova disso é esta nova fase da Literatas que hoje inauguramos; esta fase é seguramente a fase das fases mais défices; pois decidimos que a partir desta edição 40, trazer ao estimado leitor uma maior e melhor revista; com mais números de páginas, passando das habituais 15 para 22. Esta é justamente a resposta encontrada para responder a imensa procura por parte dos colaboradores; motivo este que, de uma ou de certa forma, parece-nos arquitectado pela qualidade; não pela forma mas pelo conteúdo (independente), que esta vossa e nossa Literatas transborda: os dizeres e fazeres da literatura que todos sentimos. Todavia, para aliar a forma e o conteúdo, decidimos também dar retoques no Design gráfico. Por esta e muitas outras, velhas e novas razões, caros leitores; apresentamos esta nova e cada vez mais madura e profissionalizada revista. Revista esta, que pelo carácter editorial e o espaço (lusófono) que alberga, nada mais justo que uma resposta à altura.
Esta é, realmente, uma resposta que abraça a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, na sua globalidade, apesar desta comunidade ser o que não deveria ser!, pois é esta, uma mera “política-agremiação”, onde as “agendas” internas de um país falam mais alto; como vimos recentemente a sucessão da presidência angolana sem presença do dono chefe dos angolanos; para, pelo menos, passar o testemunho a sua nova presidência, a moçambicana. Bom, apesar destes contrastes, cá está Literatas para dar asas e azos a língua que dizem ser de Camões, pois parece-me mais justo só e só ficarmos pela língua e para língua.
Indo mesmo no que tange ao conteúdo aqui apresentado, nesta tão árdua e complexa edição; propomos uma eloquente viagem, em jeito de entrevista, com o poeta Cabo-verdiano José Luís Tavares, passando obrigatoriamente por desvendar os territórios ocultos da Guiné-Bissau, uma aventura feita na visão do poeta Hélder Proença. E sem querer fugir da (mal)dita CPLP, um ensaio de Adelto Gonçalves sobre António cabrita e futuro desta mesma (dês)organização política. Pouco para o fim a poesia encontra seu campo onde os velhos e novos embriagam-se do mesmo ópio. Feito isso, meus caros leitores, resta-nos dizer:
Boa leitura!
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