Nelson Lineu – Maputo
Habitualmente prende-se pessoas são para prote-ger a
sociedade, e o Fernando Paulo encontra-se naquele local para se proteger
daquela socieda-de. Também não era para menos, tanta gente a fazer baru-lho na
sua casa, panfletos pendurados, assobios, insultos, a população queria acabar a
pobreza com as suas próprias mãos, o que não devia ser, como o fazer justiça
tinha pes-soas capacitadas para tal assim também devia ser com a pobreza, era
isso que defendia o chefe da polícia quando conversava com a população
enfurecida.
Fernando Paulo que chegara no bairro há um mês, com a sua
chegada a população local sentia que o nada que justi-ficava a existência deles
tinha dias contados.
Fazia-se transportar por um Mercedes que multiplicando o
salário da população daquela zona durante um ano não compraria, por isso
comentário como esses: - a nossa histó-ria começará a ser escrita por uma outra
cor.
Os dias foram passando a mesmice continuava, as
dificul-dades nadavam a mesma velocidade, as necessidades e as faltas brigavam
para mais um espaço. As pessoas continua-vam a fazer barulho só que desta vez
no posto policial. O homem da lei, pediu silêncio para resolver o problema
depois de ouvir ambas partes, cada por sua vez, e foi sen-tenciando já com
todos juntos, dizendo que o novo vizinho era um motorista, o casaco e gravata
que usava sempre era como ele devia apresentar-se no trabalho, a careca era
natural, o mesmo acontecia com a barriga, aquele senhor não tem nada a ver com
aqueles eles.
Pelos nossos políticos que é quase impossível distinguir
com empresários, apresentarem-se com casaco e gravata não obstante a elevada
temperatura que se faz nesse canto do mundo, terem carecas e barrigas grande,
as pessoas quando viram o Paulo naquela zona em que pessoas com os seus
aspectos físicos e aparências só passavam de cinco em cinco anos, os populares
pensaram que as promessas teriam saltado das gavetas.
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