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    Kuphaluxa: um ano dizendo, fazendo e sentido a literatura

    São jovens que se assemelham a qualquer um, urbanos e suburbanos, residentes da cidade de Maputo e Matola, estudantes e autodidatas, ambos unidos por um laço que se chama arte. São eles que compõem o Movimento Literário Kuphaluxa, que comemoraram, recentemente, um ano de existência inspirados a dizer, fazer e sentir a literatura.

    Reportagem: Eduardo Quive
    
    parte de artistas do Kuphaluxa nuam representação
    

    Nascidos do amor pela arte, concretamente da literatura, um grupo de cidadãos, adolescentes e jovens, decidiu unir-se e se tornar activistas da arte de ler e escrever, na expressão portuguesa, no leito de um mestre que os viu a nascer.
    
    


    No centro da cidade, albergados pelo Centro Cultural Brasil-Moçambique, dirigido pelo Calane da Silva, literato de anos e de reconhecido mérito, está o Movimento Literário Kuphaluxa, agramiação artistico-literária que visa praticar e manifestar as diversas formas de expressão da literatura de língua portuguesa, difundido esta arte pelos jovens e toda a sociedade no país e hoje já provado, até pelo mundo inteiro.
    
    Esta agremição de activistas literários em exemplo do “renascimento”, gritando a moçambicanidade e o seu amor pela arte, assinalou, no findo mês de Dezembro, o primeiro aniversário, facto que serviu para deliciar os amantes desta arte e não só, de momentos de exaltação cultural, através da poesia, contos e crónicas, estórias e música acústica, num sarau cultural havido para comemorar a data.
    São perto de 30 associados, residentes das cidades de Maputo e Matola, mas com raízes que se estendem por todo este vasto e belo território moçambicano, na cauda da África màe e o berço da humanidade.
    
    Escritor Calane da Silva, director do CCBM e padrinho do Kuphaluxa
    
    Kuphaluxa, também transcende os limites geográficos, etnicos, linguísticos, religiosos, raciais e políticos, albergando e ainda com espaço para acolher, pessoas de diferentes gostos literários, mostrando-se pelo grau de evolução destes jovens que hoje contam com muitas amizades, brasileiras, portuguesas, norte americanas, alemãs entre outros.
    Segundo os integrantes deste grupo, o que marca o primeiro ano do seu associativismo literário, é a notabilidade do seu trabalho, que ao longo do ano atingiu mais de cinco escolas secundárias e primárias, levando escritores moçambicanos, com maior destaque para Marcelo Panguana, que falou da sua esperiência com os estudantes do Liceu Polana, Juvenal Bucuana, na Escola Secundária do Livramento na Matola, Paulina Chiziane na secundária de Malhazine e Ungulane Ba Kha Khosa que foi a secundária Noroeste 1 em Maputo.
    Os jovens do Kuphaluxa, dizem ainda sentir-se satisfeitos pelo seu envolvimento nas diversas actividades culturais do país, como a primeira Feira Inernacional do Livro em Maputo, no primeiro Escritas do Índico organizado pela N’djira, principalmente por terem influenciado as mais de 400 reclusas da Cadeia feminina de Ndlavela a ler, tendo ofericido a cadeia, cerca de 200 livros.

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