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    A morte da poesia

    De Francisco Júnior

    A poesia morreu…
    Ficaram somente palavras,
    Algumas guerrilhando,
    Outras de mãos estendidas mendigando,
    Outras nas lembranças
    Do tempo glorioso,
    Quando a poesia era um grande meio
    De divulgação de sentimentos e verdades.


    Não sei o que faço com as palavras,
    As recém nascidas,
    As envelhecidas com as suas bengalas,
    Pois nem direito a pensão da velhice tem,
    Com as jovens,
    Pois estão sem emprego.
    Ninguém quer saber delas,
    Pois a poesia morreu.

    A fábrica da poesia faliu
    Por falta de clientes,
    Demoliram o mercado das palavras.


    Alguns analistas
    Justificam a falência
    Com a crise mundial dos idiomas
    Outros com a globalização.

    Surgiu um novo negócio
    Vender a grosso a embriaguês.

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