De Francisco Júnior – Maputo
Um demente sem cura.
Um louco que grita impropérios
e palavras obscenas a toda gente.
Nesse dia por ser louco
não saberei dizer obrigado,
talvez atirar-vos-ei uma pedra.
Mas antes de perder a lucidez
quero vos dizer
que nessa sociedade pacata
cheia de intelectuais sem intelectualismo
ser louco.
ser demente
ser o que sei lá mais renegado pelos conscientes,
e uma dadiva.
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