Nelson Lineu – Maputo
somos pobres
Não porque assim nascemos
Fomos adquirindo
Quando aceitamos a vida nos dizer
Que tinhamos que seguir o ocidente caminho
Para o mundo, em muitos casos para nós mesmos.
Chegamos a um ponto incorruptivel, contra a própria
soberania de estado ou nossos próprios instintos. Temos que dar um basta! Eu,
Magubede não vou permitir esse auto enterro nessa vala.Enterramos os nossos nomes
para em troca sermos outros, até como nos fornicamos recebemos receita a ser
ontologico para ele chegava a ser ontologico, é urgente sairmos dessa caverna,
que pela mesma pobreza que nos torna destacaveis, não esta coberta, por isso há
como sair.
As gordas para nós sinonimizavam formousura, bem-estar,
bons tratos. Essa não significação dos nossos dias deixa-me atordoado, não falo
do passado ou presente deixa-me sem futuro. A última forma de tratar era a
medida do amor à esposa. As minhas mãos sendo acariciada pelo corpo dela, ela
devolvendo pela mesma moeda, mas com valor diferente. Nos seus braços me
escondo do frio, as vezes me protejo de mim. Hoje tenho que desenredar-me,
aceitar que nela vive uma falta de auto estima, e de cuidados? Envergonhar-me domeu
amor? Tudo isso foi por plantarem a televisão, com tanto por plantar por esse
país todo, preferem fazer a miséria engordar e na minha mulher colherem
desatributos como: gulosice, falta de cuidados, desleixo. A beleza, elegância,
elógios estão na magreza. Assim como naquela imagens de pessoas paúperimas
quase sem barriga. Eu acho que eles querem nos tornar assim. Somos doados vidas
em canais de televisão estrangeiros, os nacionais e o s telespectadores em
corro dizem yes we can say yes. Como em tudo que tem a ver com eles, eu
não acho que seja doação, quem doa não quer nada em troca. Como é que podemos
aceitar a redefinição da nossa beleza, podemos até ver com os olhos alheios,
falar com voz alheia, mas o coração e os sentimentos são nossos.
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