De: Cruz Salazar-Maputo
Entre a vida e a morte não se pode ter uma opção
Se alguém me perguntar se quero viver ou morrer, não me dignarei a responde-lo, justamente para não correr risco de fazer uma escolha errada.
Não que não saiba o que quero, mas porque ninguém sabe qual é o dia da sua morte ou mesmo, porquanto tempo vai viver.
Absurdo não é!!?
Pois é, este é o mal dos homens: Acham-se homonipotentes e criadores de si mesmos.
Esquecem que a vida é propriedade de Deus?
Quem sabe assim podemos reduzir a falta de humanismo entre os homens.
Matamo-nos como se fôssemos nós os juízes da vida,
Caçamo-nos como se estivéssemos nos tempos dos australopitecos.
Nos escravizamos como se a vida fosse uma esfera de aço.
Na verdade, este é o meu sentimento, quanto aquilo que vejo no meu quotidiano.
Tamanha falta de vergonha dos políticos, inconsciência dos loucos, Cobardia do povo, avareza dos ricos e cumplicidade dos pobres.
Na verdade, estamos a rastejar na lâmina e agulha.
Nós não parecemos o Judas, as vezes, chego a pensar que somos “o Cu do Judas”, referido na obra de António Nunes (leiam).
Eu não disse nada.
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