De: Rogério Luz - Brasil
Depósitos de tempo
crepuscular na copa
das árvores antigas.
Quem os recolherá
ao celeiro da alma
quem os disseminará
no campo de outro vento?
O poeta cercado pela cidade sem voz
ruídos de tráfego e feiúras
cai na calçada remendada sob out-doors.
Em decúbito dorsal o poeta
insiste em apontar
para as luzes do poente.
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