De: Mauro Brito-Maputo
São quatro e meia
Latidos incandescentes se desenrolam
Devaneios na madrugada me cantam,
Há meus sentimentos!
Alvejados à navalhas de macacadas
Badaladas com zumbis
Agazalhados em mantos
Proceder caminhada ancestral
Almas habitam o clarear da fraqueza
Roubam-se rendilhados momentos
Nem pavio, nem chama
Ausência do lume
Encandeiam vidas fúteis
Na manhã, na alma
Descansar o brio luar
Tu e eu, em sonhos paralelos, encubamo-nos
Roubados foram corações lapidados
Me rodeiam tiroteios melancólicos
água em louvor de pensamentos
Imediatos anseios na razão do ser
Os cantos da alma roubada
Amanhecida em orvalho de primavera
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