De Cruz Salazar-Maputo
Ontem...
Os meus olhos olharam para ela mais uma vez!
A sua doce voz, se fez pessoa no meu peito e iluminou as minhas súplicas.
Ontem...
Os meus olhos lamentavam o passado impiedoso,
Alimentavam-se de alegria e angústia aos dois tempos.
Ontem...
Olhara para ela cheio de qualquer coisa no coração,
Espreitara no fundo dos seus olhos e vira a doce menina dos anos atrás.
Nunca a vida me dará no presente o passado.
Nunca sentira alguma coisa parecida com a que senti nos gestos da sua voz.
Ontem,
Os meus olhos pisavam a terra com os pés que o corpo não sentia.
Não era eu nem pessoa nenhuma,
Era o reencontro duma história que a vida mas escreveu.
Não sei s pode o tempo voltar,
E nem sei se posso reescrever o passado que estará a voltar ao tempo.
Não tenho sabido muita coisa, como ela,
Como sempre, sabe o que quer e que é melhor para mim.
Pediu-me que lhe oferecesse um dia, como presente para mim mesmo!
Mas tenho medo de errar como sempre.
As vezes os eros, se igualam a razão que nos faz pensar que somos felizes de como somos e vivemos!
A verdade é que...
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