De: Pedro Du Bois - Santa Catarina
Tenho suas ruas em retas
e esquinas alongadas: encontros
o casario aberto ao espaço
cresce em andares onde esqueço
o solo: desço e carrego no colo
o animal que me habita
entre portas e postes
conheço o vento
que passa: o passado
invernado abre a fresta
e a cidade se recolhe
retorno: na casa desabitada em antes
forço a entrada (forço a passagem)
da pessoa que me acompanha
e sangra a desfaçatez: o animal
foge ao colo e se distancia
em semáforos.
1 comentários:
Caros amigos literatos, grato por mais essa divulgação. Abraços, Pedro.
Enviar um comentário