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    Sangue branco!

    De: Eduardo Quive
    Não verto em águas turvas,
    Em umbigos do nascente,
    Nem de lá
    Nem de cá,

    Verto por dentro,
    De onde quando algumas pessoas entram não saem mais,
    Mesmo que seja ilusão,
    Elas entram e torturam

    Enlouquecem os meus pensamentos,
    E me chamam de ninguém,
    A alma derrama a saque,
    Mas não suja o chão,
    Nem vinga a sua dor,
    Apenas enlouquece de acreditar em coisas que não existem,

    O sangue derramado na noite de ontem,

    Não foi de dor
    Nem de luto
    Fora de satisfação

    De ter vivido no céu por alguns dias
    E ter caído ainda em estado de lucidez
    Parabéns a quem me fizera passar por isso!
    Não merecem amor verdadeiro, nem amizade,

    Nem desprezo
    Nem nada.

    Devem apenas
    Ter solidão e isolamento

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