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    NECROMANCIA

    De: Izidine Jaime – Maputo



    Os presentes questionam ao passado outros futuros
    Mortes encarnam vidas e falam sem voz de falar
    Outras sortes dão azar aos que nem sorte tem
    E os tímidos espíritos clandestinamente se fazem revelar.
    A gelada noite incendiar a dança dos feiticeiros
    e a chama que pasce sobre o vento inocente
    rege maldade das conchas repelidas pelo mar
    e outros mortos nascem no fumo que transpira os mistérios.

    As almas se vendem.
    As almas se compram.
    Vidas cruzam-se com os espíritos despertados no culto
    E na estrada escura negras vozes se revoltam.
    E os Necromantes!
    Invocam defuntos e ouvem o mudo que nada diz
    Os olhos falam cegados pela visão que não vem,
    E admiráveis imagens admiram os incrédulos.
    Segredos tiram a máscara aos que não o vestem
    E outros desejos matam sonhos na inveja que consentem
    Nas viagens astrais
    Fazem bem ao mal
    O “telégrafo dos mortos”

    E tudo que sobra a voz roca dos batuques silenciados,
    ocultam omissos passos engrutados nas calúnias da noite
    e os vagos sonhos repousados no barro adivinho
    farejam ervas milagrosas que nada sabem das vidas que servem.

    Gradinio Espinho
    03-05-2011

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